Brasil

Chefe do PCC abriu 7 igrejas evangélicas com dinheiro do tráfico, diz MP

O preso Valdeci Alves dos Santos, 51, o Colorido, apontado como
integrante do alto escalão do PCC (Primeiro Comando da Capital), é
acusado de lavar R$ 23 milhões provenientes do tráfico de drogas para
abrir sete igrejas evangélicas e comprar imóveis, fazendas e rebanhos
bovinos.

Segundo o MPRN (Ministério Público do Rio Grande do Norte), Colorido, o irmão dele Geraldo dos Santos Filho e a mulher de Geraldo abriram ao menos sete igrejas evangélicas no território potiguar e no estado de São Paulo.

Procurada pela reportagem, a defesa de Colorido não quis se manifestar porque não teve acesso aos autos. A coluna não conseguiu contato com os advogados de Geraldo dos Santos Filho e de familiares dele, mas publicará a versão de todos assim que houver uma manifestação.

O MPRN deflagrou hoje a operação Plata para apurar a lavagem de dinheiro da facção criminosa. Foram cumpridos sete mandados de prisão e 43 de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará, Paraíba e Distrito Federal. Na operação, foram apreendidos armas, celulares e outros objetos.

As investigações tiveram início em 2019 e, de acordo com o MPRN, o esquema começou há mais de duas décadas e era liderado por Colorido, atualmente preso na Penitenciária Federal de Brasília, onde foi cumprido um novo mandado de prisão contra o acusado.

Geraldo é apontado pela Promotoria de Justiça potiguar como o braço direito de Colorido. Conhecido como Pastor Júnior, ele foi preso em 2019 em São Paulo sob a acusação de uso de documento falso e cumpria pena em regime semiaberto.

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